The continued cocaine use during the pregnancy in such a way implies some damages for the gestante how much for the embryo. Most common: premature childbirth, spontaneous abortion, premature rupture of the membranes, previous placenta, ectópica pregnancy, gestacional hipertensão, mental retardation, congenital anomalies (cardiac and geniturinárias malformations) and vascular accidents brain. However, the told case was of only use (called of acute use) during this period. Few effect of the acute cocaine use during the pregnancy have been told. In studies with animal models it was verified that the cocaine use, associate or not with the alcohol consumption, during the gestation it did not influence prenatal mortality and weight of the embryos. Already studies with women, the acute cocaine use during the gestation caused obstétricas clutters and increase of the contrátil activity of the endometrium. Still, the only cocaine use in the first trimester of gestation can provoke neurocomportamentais alterations related the motor behaviors, state of control and orientation, damage in the attention and learning. Exactly an only cocaine exposition during the fetal period (from 9ª week of gestation) can produce infarto (arterial or venoso sanguineous suppliment insufficience), edema and necrosis (death) tecidual provoking damage to the embryo for damage of its sanguine suppliment.
How much to the cocaine use for men, the effect of the drawn out use are related the sexual disfunções (impotence, incapacity of ejaculação and reduction of the sexual desire), but had not been found damage evidences its children.
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
O uso experimental de cocaína pela mãe nas primeiras semanas de gestação (3 a 4 semanas) pode ocasionar algum risco para o bebê? E, se o pai foi usuário pode ele causar prejuízo ao filho?
O uso continuado de cocaína durante a gravidez implica vários prejuízos tanto para a gestante quanto para o feto. Os mais comuns: parto prematuro, aborto espontâneo, ruptura prematura das membranas, placenta prévia, gravidez ectópica, hipertensão gestacional, retardo mental, anomalias congênitas (malformações cardíacas e geniturinárias) e acidentes cérebro vasculares . No entanto, o caso relatado foi de uso único (denominado de uso agudo) durante esse período. Poucos efeitos do uso agudo de cocaína durante a gravidez têm sido relatados. Em estudos com modelos animais verificou-se que o uso de cocaína, associado ou não com o consumo de álcool, durante a gestação não influenciou a mortalidade pré-natal e peso dos fetos . Já em estudos com mulheres, o uso agudo de cocaína durante a gestação acarretou em desordens obstétricas e aumento da atividade contrátil do endométrio . Ainda, o uso único de cocaína no primeiro trimestre de gestação pode provocar alterações neurocomportamentais relacionadas a comportamentos motores, estado de controle e orientação, prejuízo na atenção e aprendizagem . Mesmo uma única exposição de cocaína durante o período fetal (a partir da 9ª semana de gestação) pode produzir infarto (insuficiência de suprimento sanguíneo arterial ou venoso), edema e necrose (morte) tecidual provocando dano ao feto por prejuízo de seu suprimento sangüíneo .
Quanto ao uso de cocaína por homens, os efeitos do uso prolongado estão relacionados a disfunções sexuais (impotência, incapacidade de ejaculação e diminuição do desejo sexual), mas não foram encontradas evidências de prejuízo a seus filhos .
Quanto ao uso de cocaína por homens, os efeitos do uso prolongado estão relacionados a disfunções sexuais (impotência, incapacidade de ejaculação e diminuição do desejo sexual), mas não foram encontradas evidências de prejuízo a seus filhos .
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Consumo de bebidas alcoólicas: Doenças ou Diverção ?
Se prevenir é o melhor remédio, você já parou para pensar a quantas anda o seu consumo atual de bebida alcoólica? Como será que o chopinho consumido no fim de semana ou a taça de vinho de todos os dias está contribuindo para a sua saúde ? Sabe-se que o alcoolismo é hoje um problema de saúde pública, o fato é que toda a responsabilidade sempre foi colocada sobre aquele que chamamos de dependente do álcool. Aquele sujeito que aos olhos da sociedade já está doente, que tem difícil recuperação, que muitas vezes é mal julgado moralmente. Porém, este conceito está cada vez mais ultrapassado.
Pesquisas têm demonstrado que para o dependente já existem perspectivas de tratamento desde que ele e sua família resolvam assumir a doença e seu tratamento.
Este texto visa refletir sobre a ponta submersa do iceberg, aquelas pessoas que consomem bebidas alcoólicas despreocupadamente, mas que podem potencialmente vir a serem prejudicadas se este consumo não for controlado.
Álcool, doenças, acidentes e violência:
Pesquisas indicam que o consumo de álcool está ligado a incêndios, afogamentos, acidentes de trânsito, acidentes de trabalho (operação de máquinas), suicídios, quedas, acidentes com barcos, jet-ski, assaltos, brigas, violência doméstica e contra crianças, estupro, comportamento agressivo, nervosismo, resfriados, risco elevado de pneumonia, doenças do fígado (cirrose), pancreatite, tremor nas mãos, dormências, perda de memória, envelhecimento precoce, câncer de boca e faringe, insuficiência cardíaca, anemia, câncer de mama, úlcera gástrica, gastrite, hemorragia digestiva, deficiência de vitaminas, diarréia, má nutrição, disfunção erétil, risco de má formação do feto em gestantes e nascimento de filhos com retardo mental.
Assim, o consumo de bebidas alcoólicas de alto risco além de reduzir o tempo de vida da pessoa, de consumir sua qualidade de vida também pode produzir acidentes ou incidentes com lesões graves e morte!
As bebidas são diferentes umas das outras.
Você sabe qual a quantidade de álcool nos diferentes tipos de bebidas?
Você sabe o que é uma dose padrão?
1 tulipa de chope = 350 ml = 12 g de álcool
1 taça de vinho = 140 ml = 12 g de álcool
1 dose de pinga, conhaque, uísque, etc = 40 ml = 12 g de álcool
Conclui-se que em doses normais essas bebidas contem aproximadamente a mesma quantidade de álcool puro.
A dose limite de baixo risco estabelecida é:
Homem adulto com boa saúde 2 doses por dia ou 3 doses uma vez na semana;
Mulher adulta com boa saúde e não grávida 1 dose por dia ou 2 doses uma vez na semana;
Homem idoso saudável 1 dose por dia ou duas doses uma vez na semana.
Não se deve beber quando:
Estiver dirigindo veículos ou operando máquinas;
Durante a gravidez e a amamentação;
Estiver cuidando de crianças;
Estiver sob uso de determinados medicamentos (seu médico deve orientar);
Em vigência de certas doenças (seu médico deve orientar);
Você não consegue se controlar quando ingere bebidas alcoólicas;
Estiver portando armas ou quando se é responsável pela segurança de outras pessoas.
Deve-se parar de beber quando:
Tentou diminuir o consumo e não conseguiu;
Sofre de tremores nas mãos pela manhã;
Está grávida ou apresenta pressão alta ou outra doença;
Está ingerindo medicação.
O seguinte teste ajuda a avaliar seu consumo de bebidas alcoólicas e faz você refletir sobre isso e se é necessário mudar.
AUDIT – Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao Uso de Álcool
(Versão Auto-Aplicável)
Após responder o questionário, faça a contagem da pontuação indicada em cada parêntesis e, no final, calcule o total.
1. Com que freqüência você consome bebidas alcoólicas? Nunca ( ) 0 ponto
Uma vez por mês ou menos ( ) 1ponto
2-4 vezes por mês ( ) 2
2-3 vezes por semana ( ) 3
4 ou mais vezes por semana ( ) 4
2. Quantas doses de álcool você consome num dia normal? 0 ou 1 ( ) 0
2 ou 3 ( ) 1
4 ou 5 ( ) 2
6 ou 7 ( ) 3
8 ou mais ( ) 4
3. Com que freqüência você consome cinco ou mais doses em uma única ocasião? Nunca ( ) 0
Menos que uma vez por mês ( ) 1
Uma vez por mês ( ) 2
Uma vez por semana ( ) 3
Quase todos os dias ( ) 4
4. Quantas vezes ao longo dos últimos doze meses você achou que não conseguiria parar de beber uma vez tendo começado? Nunca ( ) 0
Menos que uma vez por mês ( ) 1
Uma vez por mês ( ) 2
Uma vez por semana ( ) 3
Quase todos os dias ( ) 4
5. Quantas vezes ao longo dos últimos doze meses você não conseguiu fazer o que era esperado de você por causa do álcool? Nunca ( ) 0
Menos que uma vez por mês ( ) 1
Uma vez por mês ( ) 2
Uma vez por semana ( ) 3
Quase todos os dias ( ) 4
6. Quantas vezes ao longo dos últimos doze meses você precisou beber pela manhã para poder se sentir bem ao longo do dia após ter bebido bastante no dia anterior? Nunca ( ) 0
Menos que uma vez por mês ( ) 1
Uma vez por mês ( ) 2
Uma vez por semana ( ) 3
Quase todos os dias ( ) 4
7. Quantas vezes ao longo dos últimos doze meses você se sentiu culpado ou com remorso após ter bebido? Nunca ( ) 0
Menos que uma vez por mês ( ) 1
Uma vez por mês ( ) 2
Uma vez por semana ( ) 3
Quase todos os dias ( ) 4
8. Quantas vezes ao longo dos últimos doze meses você foi incapaz de lembrar o que aconteceu devido à bebida? Nunca ( ) 0
Menos que uma vez por mês ( ) 1
Uma vez por mês ( ) 2
Uma vez por semana ( ) 3
Quase todos os dias ( ) 4
9. Você já causou ferimentos ou prejuízos a você mesmo ou a outra pessoa após ter bebido? Não ( ) 0
Sim, mas não no último ano ( ) 2
Sim, durante o último ano ( ) 4
10. Alguém ou algum parente, amigo ou médico, já se preocupou com o fato de você beber ou sugeriu que você parasse? Não ( ) 0
Sim, mas não no último ano ( ) 2
Sim, durante o último ano ( ) 4
Interpretação:
Menos de 7 pontos baixo risco ou abstêmios (75% das pessoas)
De 8 a 15 pontos uso de risco
De 16 a 19 pontos uso nocivo
20 pontos ou mais provável dependência (5% das pessoas)
Em caso de resultado acima de 8 procure ajuda com um profissional de saúde para orientações mais detalhadas.
Pesquisas têm demonstrado que para o dependente já existem perspectivas de tratamento desde que ele e sua família resolvam assumir a doença e seu tratamento.
Este texto visa refletir sobre a ponta submersa do iceberg, aquelas pessoas que consomem bebidas alcoólicas despreocupadamente, mas que podem potencialmente vir a serem prejudicadas se este consumo não for controlado.
Álcool, doenças, acidentes e violência:
Pesquisas indicam que o consumo de álcool está ligado a incêndios, afogamentos, acidentes de trânsito, acidentes de trabalho (operação de máquinas), suicídios, quedas, acidentes com barcos, jet-ski, assaltos, brigas, violência doméstica e contra crianças, estupro, comportamento agressivo, nervosismo, resfriados, risco elevado de pneumonia, doenças do fígado (cirrose), pancreatite, tremor nas mãos, dormências, perda de memória, envelhecimento precoce, câncer de boca e faringe, insuficiência cardíaca, anemia, câncer de mama, úlcera gástrica, gastrite, hemorragia digestiva, deficiência de vitaminas, diarréia, má nutrição, disfunção erétil, risco de má formação do feto em gestantes e nascimento de filhos com retardo mental.
Assim, o consumo de bebidas alcoólicas de alto risco além de reduzir o tempo de vida da pessoa, de consumir sua qualidade de vida também pode produzir acidentes ou incidentes com lesões graves e morte!
As bebidas são diferentes umas das outras.
Você sabe qual a quantidade de álcool nos diferentes tipos de bebidas?
Você sabe o que é uma dose padrão?
1 tulipa de chope = 350 ml = 12 g de álcool
1 taça de vinho = 140 ml = 12 g de álcool
1 dose de pinga, conhaque, uísque, etc = 40 ml = 12 g de álcool
Conclui-se que em doses normais essas bebidas contem aproximadamente a mesma quantidade de álcool puro.
A dose limite de baixo risco estabelecida é:
Homem adulto com boa saúde 2 doses por dia ou 3 doses uma vez na semana;
Mulher adulta com boa saúde e não grávida 1 dose por dia ou 2 doses uma vez na semana;
Homem idoso saudável 1 dose por dia ou duas doses uma vez na semana.
Não se deve beber quando:
Estiver dirigindo veículos ou operando máquinas;
Durante a gravidez e a amamentação;
Estiver cuidando de crianças;
Estiver sob uso de determinados medicamentos (seu médico deve orientar);
Em vigência de certas doenças (seu médico deve orientar);
Você não consegue se controlar quando ingere bebidas alcoólicas;
Estiver portando armas ou quando se é responsável pela segurança de outras pessoas.
Deve-se parar de beber quando:
Tentou diminuir o consumo e não conseguiu;
Sofre de tremores nas mãos pela manhã;
Está grávida ou apresenta pressão alta ou outra doença;
Está ingerindo medicação.
O seguinte teste ajuda a avaliar seu consumo de bebidas alcoólicas e faz você refletir sobre isso e se é necessário mudar.
AUDIT – Teste para Identificação de Problemas Relacionados ao Uso de Álcool
(Versão Auto-Aplicável)
Após responder o questionário, faça a contagem da pontuação indicada em cada parêntesis e, no final, calcule o total.
1. Com que freqüência você consome bebidas alcoólicas? Nunca ( ) 0 ponto
Uma vez por mês ou menos ( ) 1ponto
2-4 vezes por mês ( ) 2
2-3 vezes por semana ( ) 3
4 ou mais vezes por semana ( ) 4
2. Quantas doses de álcool você consome num dia normal? 0 ou 1 ( ) 0
2 ou 3 ( ) 1
4 ou 5 ( ) 2
6 ou 7 ( ) 3
8 ou mais ( ) 4
3. Com que freqüência você consome cinco ou mais doses em uma única ocasião? Nunca ( ) 0
Menos que uma vez por mês ( ) 1
Uma vez por mês ( ) 2
Uma vez por semana ( ) 3
Quase todos os dias ( ) 4
4. Quantas vezes ao longo dos últimos doze meses você achou que não conseguiria parar de beber uma vez tendo começado? Nunca ( ) 0
Menos que uma vez por mês ( ) 1
Uma vez por mês ( ) 2
Uma vez por semana ( ) 3
Quase todos os dias ( ) 4
5. Quantas vezes ao longo dos últimos doze meses você não conseguiu fazer o que era esperado de você por causa do álcool? Nunca ( ) 0
Menos que uma vez por mês ( ) 1
Uma vez por mês ( ) 2
Uma vez por semana ( ) 3
Quase todos os dias ( ) 4
6. Quantas vezes ao longo dos últimos doze meses você precisou beber pela manhã para poder se sentir bem ao longo do dia após ter bebido bastante no dia anterior? Nunca ( ) 0
Menos que uma vez por mês ( ) 1
Uma vez por mês ( ) 2
Uma vez por semana ( ) 3
Quase todos os dias ( ) 4
7. Quantas vezes ao longo dos últimos doze meses você se sentiu culpado ou com remorso após ter bebido? Nunca ( ) 0
Menos que uma vez por mês ( ) 1
Uma vez por mês ( ) 2
Uma vez por semana ( ) 3
Quase todos os dias ( ) 4
8. Quantas vezes ao longo dos últimos doze meses você foi incapaz de lembrar o que aconteceu devido à bebida? Nunca ( ) 0
Menos que uma vez por mês ( ) 1
Uma vez por mês ( ) 2
Uma vez por semana ( ) 3
Quase todos os dias ( ) 4
9. Você já causou ferimentos ou prejuízos a você mesmo ou a outra pessoa após ter bebido? Não ( ) 0
Sim, mas não no último ano ( ) 2
Sim, durante o último ano ( ) 4
10. Alguém ou algum parente, amigo ou médico, já se preocupou com o fato de você beber ou sugeriu que você parasse? Não ( ) 0
Sim, mas não no último ano ( ) 2
Sim, durante o último ano ( ) 4
Interpretação:
Menos de 7 pontos baixo risco ou abstêmios (75% das pessoas)
De 8 a 15 pontos uso de risco
De 16 a 19 pontos uso nocivo
20 pontos ou mais provável dependência (5% das pessoas)
Em caso de resultado acima de 8 procure ajuda com um profissional de saúde para orientações mais detalhadas.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Crack a Droga da Morte
Crack
As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.
O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.
O caminho da droga no organismo
Do cachimbo ao cérebro
1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares
2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea
5. No fígado, ele é metabolizado
6. A droga é eliminada pela urina
Ação no sistema nervoso
Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são convertidos em neurotransmissores, como a dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos. Uma vez passada a informação, a substância é recapturada (2). Nos usuários de crack, esse mecanismo encontra-se alterado.
A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas. Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), superestimulando os receptores musculares - daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga. A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso. Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos. Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais
O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida. Agora chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição
Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e "fissura" por novas doses. "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.
O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.
O caminho da droga no organismo
Do cachimbo ao cérebro
1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares
2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea
5. No fígado, ele é metabolizado
6. A droga é eliminada pela urina
Ação no sistema nervoso
Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são convertidos em neurotransmissores, como a dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos. Uma vez passada a informação, a substância é recapturada (2). Nos usuários de crack, esse mecanismo encontra-se alterado.
A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas. Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), superestimulando os receptores musculares - daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga. A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso. Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos. Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais
O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida. Agora chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição
Assinar:
Postagens (Atom)