quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Crack a Droga da Morte

Crack



    Leva 10 segundos para fazer o efeito, gerando euforia e excitação; respiração e batimentos cardíacos acelerados, seguido de depressão, delírio e "fissura" por novas doses. "Crack" refere-se à forma não salgada da cocaína isolada numa solução de água, depois de um tratamento de sal dissolvido em água com bicarbonato de sódio. Os pedaços grossos secos têm algumas impurezas e também contêm bicarbonato. Os últimos estouram ou racham (crack) como diz o nome.
Cinco a sete vezes mais potente do que a cocaína, o crack é também mais cruel e mortífero do que ela. Possui um poder avassalador para desestruturar a personalidade, agindo em prazo muito curto e criando enorme dependência psicológica. Assim como a cocaína, não causa dependência física, o corpo não sinaliza a carência da droga.
As primeiras sensações são de euforia, brilho e bem-estar, descritas como o estalo, um relâmpago, o "tuim", na linguagem dos usuários. Na segunda vez, elas já não aparecem. Logo os neurônios são lesados e o coração entra em descompasso (de 180 a 240 batimentos por minuto). Há risco de hemorragia cerebral, fissura, alucinações, delírios, convulsão, infarto agudo e morte.

O pulmão se fragmenta. Problemas respiratórios como congestão nasal, tosse insistente e expectoração de mucos negros indicam os danos sofridos.
Dores de cabeça, tonturas e desmaios, tremores, magreza, transpiração, palidez e nervosismo atormentam o craqueiro. Outros sinais importantes são euforia, desinibição, agitação psicomotora, taquicardia, dilatação das pupilas, aumento de pressão arterial e transpiração intensa. São comuns queimaduras nos lábios, na língua e no rosto pela proximidade da chama do isqueiro no cachimbo, no qual a pedra é fumada.
O crack induz a abortos e nascimentos prematuros. Os bebês sobreviventes apresentam cérebro menor e choram de dor quando tocados ou expostos à luz. Demoram mais para falar, andar e ir ao banheiro sozinhos e têm imensa dificuldade de aprendizado.

O caminho da droga no organismo
Do cachimbo ao cérebro




1. O crack é queimado e sua fumaça aspirada passa pelos alvéolos pulmonares
2. Via alvéolos o crack cai na circulação e atinge o cérebro
3. No sistema nervoso central, a droga age diretamente sobre os neurônios. O crack bloqueia a recaptura do neurotransmissor dopamina, mantendo a substância química por mais tempo nos espaços sinápticos. Com isso as atividades motoras e sensoriais são superestimuladas. A droga aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca. Há risco de convulsão, infarto e derrame cerebral
4. O crack é distribuído pelo organismo por meio da circulação sanguínea
5. No fígado, ele é metabolizado
6. A droga é eliminada pela urina
Ação no sistema nervoso

Em uma pessoa normal, os impulsos nervosos são convertidos em neurotransmissores, como a dopamina (1), e liberados nos espaços sinápticos. Uma vez passada a informação, a substância é recapturada (2). Nos usuários de crack, esse mecanismo encontra-se alterado.
A droga (3) subverte o mecanismo natural de recaptação da substância nas fendas sinápticas. Bloqueado esse processo, ocorre uma concentração anormal de dopamina na fenda (4), superestimulando os receptores musculares - daí a sensação de euforia e poder provocada pela droga. A alegria, entretanto, dura pouco. Os receptores ajustam-se às necessidades do sistema nervoso. Ao perceber que existem demasiados receptores na sinapse, eles são reduzidos. Com isso as sinapses tornam-se lentas, comprometendo as atividades cerebrais e corporais

O crack nasceu nos guetos pobres das metrópoles, levando crianças de rua ao vício fácil e a morte rápida. Agora chega à classe média, aumentando seu rastro de destruição








terça-feira, 18 de agosto de 2009

Não existe uma causa única para o alcoolismo

Não existe uma causa única para o alcoolismo. Essa doença pode originar-se, por exemplo, de um problema psicológico; ou ainda ser uma válvula de escape para um trabalho particularmente estressante ou apenas surgir por causa da influência da companhia de amigos que bebem muito e podem ser dependentes do álcool. Da mesma forma, o alcoolismo apresenta-se sob várias maneiras. Algumas pessoas passam longos períodos sem beber uma gota sequer e, em seguida, entregam-se a prolongadas "bebedeiras", durante as quais acham inpossível parar de beber. Outras dificilmente ficam bêbadas, mas passam o dia bebendo pequenas quantidades de álcool, desde a manhã até a noite. Qualquer que seja a causa ou o padrão do alcoolismo, lembre-se: Você não pode fazer que um alcoólico pare de beber. É ele quem tem de tomar essa decisão sozinho. Há, no entanto, várias atitudes que podem ser tomadas para encorajar um comportamento positivo a respeito do problema e auxiliar no processo de recuperação: O QUE VOCÊ NÃO DEVE FAZER * Não comece também a beber. Maridos e mulheres de alcoólicos crônicos estão sujeitos ao estresse e à tensão adicionais de viverem com alguém que bebe e, às vezes, sucumbem à mesma doença de seus cônjuges. * Não arrisque seu próprio bem estar físico e mental. Certifique-se de proteger a sua saúde e defenda atitudes construtivas. * Não importune, repreenda ou se envolva em situações que provoquem raiva. Todas as abordagens hostis humilham a pessoa que bebe. Elas podem gerar violência ou causar no alcoólico sensação de ausência de valor pessoal, para a qual a bebida já se tornou o remédio. * Não tente barganhar com as emoções do alcoólico, numa tentativa de fazer que ele pare de beber. Não peça ao alcoólico, por exemplo, que demonstre amor por você deixando de beber, pois ele não conseguirá livrar-se do vício imediatamente, e isso aumentará a frustração dele. Da mesma forma, não ameace abandoná-lo, a menos que você pretenda realmente levar adiante tal ameaça. * Não jogue fora as garrafas que achar escondidas pela casa. Você se arrisca a provocar violência e destruir os laços de confiança que ainda possam existir. O alcoólico encontrará maneiras de obter mais suprimentos. E, caso não consiga mais bebida, a abstinência forçada vai apenas precipitar uma crise com a qual você pode ser incapaz de lidar. * Não tente encobrir o hábito do alcoólico, protegendo-o das conseqüências de seu vício. Esse erro, com freqüência, se manifesta por meio do pagamento das dívidas assumidas pelo alcoólico. No caso de dívida em dinheiro, deixe que ele enfrente o problema. Ao suavizar o caminho, você age apenas como um "facilitador", encorajando indiretamente o hábito de beber. * Não se deixe enganar por promessas lisonjeiras. Se a resolução de parar de beber é tomada, certifique-se de que ela se apóie em ações definitivas, tais como procurar o médico da família ou entrar para os Alcoólicos Anônimos. * Não perca a esperança. No final, a maioria dos alcoólicos que resolve enfrentar o problema e aceita ajuda qualificada consegue se recuperar. Em cada três alcoólicos, um acaba recuperando-se completamente e outro pode melhorar bastante após o tratamento. Portanto, não fique de braços cruzados. O QUE PODE SER FEITO PARA AJUDAR * Reconheça que o alcoolismo é uma doença. Não há vantagem alguma em considerá-lo um sinal de fraqueza ou de comodismo ou em tentar fugir da realidade. * Junte-se ao Al-Anon, uma associação para a família e os amigos dos alcoólicos. Aprenda o máximo que puder sobre a doença e freqüente as reuniões com regularidade. * Encoraje a pessoa que bebe a ingressar nos Alcoólicos Anônimos (AA). Faça a sugestão com cuidado e ofereça-se para acompanhá-la nas reuniões de abertura. A freqüência não é obrigatória e a pessoa não precisa identificar-se pelo nome completo. * Deixe material informativo, como os panfletos do AA, espalhados pela casa. O indivíduo que bebe pode aborrecer-se com preleções, mas, por outro lado, poderá ler os folhetos quando você não estiver por perto. * Se a pessoa que bebe demonstrar interesse em parar de beber, encoraje-a a procurar o médico da família ou um religioso. Com freqüência costuma haver relutância em procurar um médico, mas maior disposição em falar com um religioso. Este poderá, então, persuadir aquele que bebe a procurar orientação médica. * Encoraje firmemente os hobbies e as atividades que interessem àquele que bebe, contanto que o mantenham afastado do álcool. Tente evitar tudo aquilo que de alguma forma esteja ligado às bebida, como qualquer tipo de atividade que aconteça em um bar. * Se ocorrer uma crise, por exemplo, por causa de dívidas não pagas, deixe que a pessoa que bebe enfrente o problema. Caso ela lhe peça ajuda, sugira que se comunique com os Alcoólicos Anônimos: a organização está habilitada para aconselhamento em problemas especializados.

Convulsões Por Abstinência De Álcool

(Convulsões Associadas ao Alcoolismo; Convulsões Associados ao Alcoolismo; Crises Convulsivas por Abstinência de Álcool; Estado de Mal Epiléptico Induzido pela Abstinência de Álcool; Estado de Mal Epilético Induzido pela Abstinência de Álcool)


Condição em que ocorrem convulsões associados com abuso de álcool (alcoolismo) sem outras causas identificadas. As convulsões normalmente ocorrem no período de 6-48 horas após a cessação da ingestão de álcool, podendo ocorrer durante períodos de intoxicação alcoólica. As convulsões motores tônico-clônicas generalizadas únicas, são o subtipo mais comum, entretanto, o estado epiléptico pode ocorrer.

Pr. jackson